quinta-feira, janeiro 25, 2007

Chega de Saudade

Vai, minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz lhe numa prece que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade, a realidade
É que sem ela não há paz, não há beleza
É só tristeza, e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços os abraços
Hão de ser milhões de abraços apertado assim
Colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De viver longe de mim
Não quero mais esse negócio
De você viver assim
Vamos deixar desse negócio
De você viver sem mim.

Tom Jobim

quarta-feira, janeiro 24, 2007

(...) "Solidão apavora,
mas a nova amizade encoraja e é por isso que a gente viaja,


procurando um reencontro,
uma descoberta que compense a nossa mais recente despedida,


nosso peito muitas vezes aperta,
nossa rota é incerta,

mas o que não é incerto na vida...?
...Já que a vida é feita de pequenos nadas..."
Gabriel, o Pensador


terça-feira, janeiro 23, 2007

O último dia



Dei-ta como símbolo do nosso amor, da nossa amizade, do carinho mútuo, do respeito, das alegrias e tristezas que partilhamos, daqueles momentos em que berrámos e dos outros que nos amámos.

Como gostavas de rosas e de cheiros...

segunda-feira, janeiro 22, 2007

É nossa, para sempre.

You give sweet, and how easily, I, I fall deep
Your touch pours like honey on my skin, smooth it lingers
You, the cure the cause
Of my blues
My only flaw
Your sea it can freezing, I thought I'd float
I sink deeper blue, by you I'm consumed
Oh I'm such a fool thinking I Won't get caught in your downhill flow
Swept away, what good is a beautiful day, I'm alone
And yooou, the cure and the cause
Of my blues
My only flaw
You keep needing, keep calling
The cure and the cause
You keep needing, keep calling
The cure and the cause
You keep needing, keep calling
Even from a shut door
You step from view
Can still see you, your shadow tells me more
Don't take your love away, your love away...
And you, the cure and the cause
Of my blues
My only flaw
Don't take your love away, your love away...
Cure me, cure me
Cure me, please cure me
Just a few things before I head on my way
You are wonderful and good when you want to be
You are what I want but not what i need
And you are no good for me
But you are the cure, oh yeah, and you are the cause of my blues
Cure me, cure me....
(Fish Go Deep)

sábado, janeiro 20, 2007

Freddie, meu querido...

Mas que puta de vida é esta que nos tira quem gostamos, quem amamos, quem tanta falta nos faz?!

Mas que puta de vida é esta que deixa uma mãe ver o filho dentro de quatro tábuas?!

Mas que puta de vida é esta que deixa viver o culpado?! Pois que esse filho da puta morra e sofra bastante antes de morrer... Para não se esquecer da noite de 20 de Janeiro de 2007.
(Sofre cabrão, sofre. De ti não tenho dó nem piedade. Sofre pois quem devia ter morrido eras tu e não o meu Freddie...)

A noite em que chorei a tão grande perda, do meu grande amigo, melhor amigo, do meu companheiro que tantas histórias partilhamos, do meu sempre querido Freddie...

Pela primeira vez na minha vida faço luto e não sei quando o largarei... O que sinto é inexplicável... A dor que tenho no peito é infinita... E as lágrimas não se me esgotam... Fecho os olhos e revejo em flashes todos os momentos que passámos...
Grande Freddie, amigo, fofinho, fazes-me tanta falta... Não é justo...




Frederico Rodrigues Alves
1982 - 2007

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Descaramento

Não sei nem quero imaginar o que dizes tu daquele que te magoa todos os dias sem dó nem piedade e sem pensar em ti. Pensa só nele e naquilo que lhe interessa, e só ele lhe interessa e só consegue pensar assim.
Pena que não penses como ele.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Aquela inspiração

Dás uma volta porque precisas de te mexer, sair de onde estás, desse lugar que te chateia. E vês-te fechado, dentro de cinco paredes e uma janela. Estás no 2º andar e com imensa vontade de sair dali. Mais uma vez queres sair de onde estás. Não podes, lamento. Ou te atiras ou ficas aqui para sempre. O que vais tu fazer?

terça-feira, janeiro 16, 2007

Não possuo tudo que amo, mas amo tudo que possuo.

sábado, janeiro 13, 2007

O porquê de Te amar

Depois de exames e nervos à flor da pele, e medo de não entrar, eis que dou por mim na Faculdade! Relações Públicas e Comunicação, na Universidade dos Açores - Ponta Delgada.

Cheguei e arrasei: nomeada para caloira do ano aguentava com as praxes todas, desde rebolar na merda, trepar às árvores e fingir-me gorila, cantar o hino em cima das mesas do bar, declarações de amor, medir paredes com palhinhas... Adorei!
Como se tal não bastasse chamaram-me em praxe para o ensaio da Tuna Com Elas, Tuna Feminina da Universidade dos Açores, e por lá fiquei a aprender a gostar (ainda mais) de tunas.

...Até que no dia 4 de Outubro surgiu a salvação: entrei na 2ª fase em Leiria, Turismo. Cheguei a Leiria no dia 9 de Outubro, dia do jantar de curso da Recepção ao Caloiro (bela noite, diga-se).

...Perdi-me em datas e não sei quando TE conheci. A memória não é boa e a ocasião não me permitiu memorizar tal acontecimento.

Estava eu por rumos femininos, com função incerta dentro duma tuna promissora e a melhorar a olhos vistos, lentamente mas com sucesso. Ora tocava viola, ora era a "bombeira" de serviço. Ora bandolinava uns acordes, ora batucava no jambé. Quadradinho, alcunha de tuna. Na Noctuna, Tuna feminina da E.S.E.Leiria.

Espantada fiquei quando descobri que me tinham ocultado que existe por estas bandas uma Tuna Mista, e surpreendida por saber que nessa Tuna estavam colegas da minha turma!...
O amor bateu forte e depressa me mudei da entrada sul pra a entrada norte do Magistério.
E fiz bem.

Pré-vinhateiros, Vinhateiros, canecas, meias bordeaux, bóinas, D.Dinis... A Fonte das Três Bicas é a nossa madrinha... As passagens obedecem a um ritual... A caneca tá furada... Vozes femininas e masculinas... O Penaltie e a Graciete... O Aníbal!... É difícil não nos apaixonarmos...


Era a pré-Vinhateira Ana, de Turismo, que sabe acordes de viola e bandolim mas não dominava nenhum desses instrumentos. Caladita, envergonhadita, com medo de pedir ajuda, discretamente feliz por estar com eles.


...e continuei assim feliz durante uns longos 7 meses, que pareciam não ter fim.


Dia 5 de Outubro de 2005. Uma das melhores noites da minha vida. Subi à Fonte das Três Bicas para esquecer a Ana, de Turismo, e me tornar naquilo que sou hoje: Rolinhos, bandolim da Tum'Acanénica.
Ser Vinhateira foi uma experiência enriquecedora a todos os níveis. Explico...

Um traje esquisito: bóina, camisola e calções azuis, meias bordeaux até ao joelho, sapatinho preto, uma corda à cintura e a bela camisa aos quadrados, a caneca furada e o garrafão sempre cheio. Ao princípio senti-me ridícula debaixo daquelas vestes, rodeada de comentários parvos por parte das pessoas que por mim passavam. Tive vergonha a primeira vez que fui ao Pingo Doce trajada, tive vergonha a primeira vez que apareci na escola trajada, andar na rua assim vestida era um filme de pânico e terror à mistura. Da segunda vez foi tudo muito mais fácil. Já dava por mim a sorrir a todos aqueles que olhavam para mim com ar de desdém. Naquele momento eles eram os parvos e não eu, eles eram os invejosos e curiosos.
Eu era a Rolinhos. Ponto final.
Aprendi a amar o traje com todas as pontas de sentimento que existem em mim. Cada acto de trajar era já um ritual que adorava pois significava mais um momento de Tuna, mais uma actuação, mais um convívio extra-ensaios. As praxes tinham outro sabor, as subidas a palco tinham mais emoção...


Ser caloiro é ser diferente, é dar nas vistas por mais discreto que se seja, é divertires-te com tudo, por mais estúpido que seja, é ter permissão para qualquer coisa, é cair no ridículo sem o ser.

Ser Vinhateiro é aprender a respeitar um grupo, é respeitar tradições, é respeitares-te a ti mesmo, é aprenderes a gostar de cada um tal como ele é, é fazeres amigos, é brincar e trabalhar, é honrar um traje, é querer aprender mais e mais, é gostar daquilo que se representa e sentir orgulho, sempre.
Ser Vinhateiro é querer ser Tuno. E se assim for...


...Tuno serás um dia.

O meu dia foi a 16 de Outubro. O dia em que chorei por deixar os Azuis, os meus manos, os meus companheiros e amigos. O dia em que deixei de ser a divisão para passar a ser mais um elo de ligação. O único dia que trajei sem camisa aos quadrados, o dia em que por baixo do azul celeste se escondia o negro da noite. O dia em que vi o Minipreço encher-se de orgulho. O dia em que deixei a Caneca dos caloiros e me agarrei afincadamente à Minha caneca. O dia em que vi que tudo o que tinha vivido pareceu pouco e senti que queria mais. O dia em que achamos que ser Vinhateiro é a melhor coisa do Mundo! O dia em que sentimos o coração dividido por duas coisas: uma que gostamos - ser Vinhateiro - e outra que ansiamos - ser Tuno.
O dia em que realizei um sonho.




Eu, Rolinhos, Tuno da Tum'Acanénica, Tuna Mista da E.S.E. Leiria.





Este é o testemunho de amor e dedicação por que tanto ansiei.
E hoje deixo-o aqui para vocês.
Finalmente...

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Gostava de conseguir escrever tudo o que me passa pela cabeça e irei consegui-lo um dia... O texto que comecei hoje mais uma vez apaguei, dando lugar a este desabafo... Ainda não consegui escrever o que quero há tanto tempo, e lamento pois parece-me um mau sinal... Quando conseguir ficarei contente porque já lá vão algumas tentativas falhadas...

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Regrets

Todos os anos é a mesma história...
Vamos mudar: iremos às aulas assiduamente, participaremos em todas as actividades propostas, os trabalhos serão feitos atempadamente e com calma, nada se sobreporá à escola, iremos mais vezes ao gabinete do docente para esclarecer algumas dúvidas. Resumindo, iremos este ano tornar-nos verdadeiros estudantes.
Todos os anos é a mesma história...
E todos os anos essa história não passa dum "diz que disse"...
Felizmente está a acabar e poderemos parar de mentir a nós mesmos...
.
Puta da bola de neve que não pára de crescer!...
Tivese eu força para a parar... É tarde demais, bem sei.
Melhores dias virão.

domingo, janeiro 07, 2007

Game over

Depois de 4 anos acaba uma linda história entre duas pessoas, com os seus momentos bons e maus, com muitas discussões e arrelias, com muito amor e paixão pelo meio.
A tentativa de amizade pós-relação não dá certo mas insiste-se.
Entendem-se 2 dias, discussão. Tréguas 3 dias, discussão.
Começam a chegar mensagens parvas com insultos e ameaças seguidas de declarações de amor. Confusos? Pois... Eu também fiquei...
Desisti há muito tempo de ser amiga de quem me trata mal e por isso apaguei essa pessoa da minha vida. Destes anos ficam apenas as boas lembranças e tudo aquilo que aprendi.
O resto apaguei, tal como fiz com as mensagens queridas que me mandaste.
Era isso que querias, é isso que tens. Deixa-me em paz...

sexta-feira, janeiro 05, 2007

E se...

Curioso como tudo na vida tem um "e se...".
Ontem tive uma conversa (interminável) acerca destes "e se...".
Merda de conversa, diga-se de passagem.
Abomino pessoas que passam a vida a pensar nas outras possibilidades das coisas!...
"Podia ter feito diferente...
E se fosse melhor da outra forma...?
E se em vez disto tivesse sido aquilo?
E se tivesse optado por A será que agora estava melhor?"
Enfim... Continuem assim, pode ser que cheguem a algum lado...
A minha vida assim seria um pesadelo... mas e se não fosse...?

segunda-feira, janeiro 01, 2007

2007

Um bom ano para todos!
(Espero que este novo ano te traga até mim... Tenho feito por isso, reparaste?)