segunda-feira, março 23, 2009
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
# Rir é o melhor remédio
- Olha o Spielberg; gostava de o conhecer!
No entanto, quando o conhecido realizador de cinema passa por ele, espeta-lhe um valente murro na tromba... Sem mais nem menos!
- Hei?! Mas que merda é essa? - pergunta o chinês.
- Vocês japoneses mataram o meu avô quando bombardearam Pearl Harbor - responde o Spielberg.
- Mas eu nem sequer sou japonês. Sou chinês!
- Chineses, tailandeses, japoneses...para mim é tudo a mesma merda!
Spielberg já se ia embora quando o chinês se chega ao pé dele e dá-lhe com uma cadeira nas costas.
- Ei! Que porra é essa? - pergunta o Spielberg.
- Americano estúpido ; tu mataste a minha avó quando afundaste o Titanic!
- Mas eu não afundei o Titanic. Foi um iceberg!
- Iceberg, Carlsberg, Spielberg... Para mim é tudo a mesma merda!
sábado, fevereiro 07, 2009
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
# Rir é o melhor remédio
Que assim seja.
quarta-feira, janeiro 21, 2009
A velocidade do tempo é assustadora.
Gostava que estivesses cá para veres o primeiro negro a ser presidente dos Estados Unidos, que visses a neve e sentisses o frio que têm assolado o nosso país, podias estar cá para me veres a mim e como estou feliz, queria que estivesses aqui para veres a tua irmã que está cada dia mais bonita.
Mas não te preocupes, quando te for visitar conto-te as novidades como tenho feito sempre.
segunda-feira, janeiro 12, 2009
Sonhos que sabem a pouco
Sonhei que chegava a Coimbra e esperavam-me a minha mãe e a minha irmã. Em casa esperava-me o meu irmão, tão diferente, tão lindo, tão parecido comigo não só em feições mas em feitio também.
Passámos 4 dias juntos e aproveitámos ao máximo as 24 horas de cada dia. Passeámos, revimos juntos a família, jantámos juntos, conversámos imenso, fomos às compras juntos.
Chorámos juntos e por entre lágrimas acordei do sonho. Pudesse eu não acordar.
quarta-feira, dezembro 24, 2008
O meu natal
A mim chega-me o jantar de família e o almoço de família e o tempo em família.
Família. Deveria ser esse o nome do natal.
in, Inhospitus Mundu da Ana
quinta-feira, dezembro 18, 2008
Odeio comparações.
period
Tu foste o meu. Deixaste de o ser. Eu fui a tua, cada vez mais.
period
Tu és meu. Eu sou tua. Mas há uma qualquer presilha que não está a fechar bem.
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Amanhã seria o teu dia se estivesses aqui.
Lembro-me, como se fosse ontem, a primeira prenda que te ofereci no teu dia de anos. Um postal com um ursinho a dizer I Love You, no qual acrescentei uma promessa de amor eterno, e um perfume que na época era um must (Hugo Boss) e que te fez começar a ter um exímio bom gosto no que a perfumes dizia respeito.
Éramos dois jovens no auge da adolescência e o nosso amor parecia infinito. Éramos dois amigos inseparáveis e a nossa amizade levou-nos a experimentar aventuras e desventuras. Juntos tinhamos o mundo todo para nós. E fizemos dele o que quisemos.
Andámos de mota e nenhum de nós tinha carta. Faltámos às aulas, saltámos as redes da escola e fomos beber minis para o São Paulo. Faltámos às aulas depois do almoço porque fomos almoçar a tua casa, aquelas febras maravilhosas com molho de manteiga e limão feitas pelas mãos, hoje gastas, da tua avó. Saímos à noite, e ai daquele que ousasse sorrir para mim. Fomos ao cinema e comemos toneladas de pipocas juntos. Fomos ao Burger King dias a fio, a minha figura mudou e tu nunca deixaste de me olhar com a ternura que tinhas para comigo. Ensinaste-me a jogar bilhar, ofereceste-me um taco profissional e juntos passámos horas a praticar. Fui contigo para a Associação onde, rodeada de homens velhos e novos, bebedos e assim-assim, casmurros e bem-dispostos, aprendi a jogar à sueca e a usar alguns truques de mãos. Jogámos futebol no campo do seminário, e como era bom ver-te jogar e ver os outros nossos amigos a gabar-te a técnica de remate. Fui ver os teus torneios de futebol, de ténis de mesa, de bilhar ,e tu sempre que podias esgueiravas-te para mim num intervalo de carinho. Fomos muitas vezes passear, ver montras, deslizámos na relva como duas crianças, fomos até à praia de dia e à noite, atirávamos chumbos com a pressão de ar, tu aos pássaros e eu às nêsperas, jogámos basket e corremos mil maratonas. Tanto fizemos juntos e outro tanto ficou por fazer...
Onde quer que estejas, o meu coração está contigo.
quinta-feira, novembro 27, 2008
quarta-feira, novembro 26, 2008
in Cenas de Gaja
As relações não são só más ou só boas, são como cada casal as faz. O importante é um casal esforçar-se pela sua relação a sério, o resto é conversa de quem não sabe que existem inúmeros tons entre branco e preto."
Autor: Cereja
(com as devidas correcções ortográficas e encurtamento de texto)
terça-feira, novembro 25, 2008
terça-feira, novembro 18, 2008
Uma água lisa... e uma Ministra nova, por favor.
Em entrevista ao programa «Cartas na Mesa» da TVI, Mário Nogueira da FENPROF assegurou que os professores estão preparados para continuar a lutar até que o modelo de avaliação seja suspenso.
A ministra da Educação diz-se aberta a alterar algumas coisas no modelo de avaliação de professores, mas Mário Nogueira não admite sentar-se à mesa negocial sem que o modelo seja suspenso.
Mário Nogueira está convencido que a suspensão avançará de qualquer forma, seja pela mão da ministra ou dos professores. Por enquanto, com Maria de Lurdes Rodrigues no Ministério da Educação os professores continuarão em protesto.
A plataforma de professores tinha assinado um memorando com o Ministério da Educação em Abril. Mário Nogueira não se arrepende e diz que foi esse documento que salvou o terceiro período.
O líder sindicalista deixou ainda um desafio em forma de convite à ministra da Educação para um frente-a-frente.
in tvi.iol.pt
segunda-feira, novembro 17, 2008
Pensamento suicida
Mesmo assim não te largo...
quinta-feira, novembro 13, 2008
S.P.M.
Ponho pontos de interrogação nas respostas e reticências nas perguntas e nada em mim nestes dias faz sentido.
quinta-feira, novembro 06, 2008
A realidade já não é o que era...
I see trees of green, red roses too.
I see them bloom for me and you.
And I think to myself,
What a wonderful world.
I see skies of blue and clouds of white,
The bright blessed day, the dark sacred night.
And I think to myself,
What a wonderful world.
The colours of the rainbow, so pretty in the sky.
Are also on the faces of people goin' by.
I see friends shakin' hands, sayin': "How do you do?"
They're really sayin', "I love you".
I hear babies crin', I watch them grow,
There ain't much more, that I'll never know.
And I think to myself,
What a wonderful world.
Yes, I think to myself,
What a wonderful world.
Louis Armstrong
...e isso assusta-me.
sexta-feira, outubro 31, 2008
quinta-feira, outubro 30, 2008
Guuud Time Challenge




O louva-deus é um animal de clima tropical. Na sua posição de descanso parece que está a rezar e é assim que passa grande parte do seu tempo. São predadores agressivos que caçam em emboscada utilizando a sua facilidade de se camuflarem no verde da natureza. O ritual de acasalamento é um perigo para o macho pois a fêmea na maioria das vezes mata e come o macho durante ou depois do acto. (Princesa Sissi, Cenas de Gaja)

O nome Escorpião deriva do latim scorpio/scorpionis. Este é um animal de terra firma que prefere viver a temperaturas quentes, entre os 20º e os 37ºC se bem que se adaptam facilmente às mudanças de clima. O escorpião é um animal nocturno e crepuscular, altura em que prefere reproduzir-se. Os escorpiões conseguem comer grandes quantidades de comida mas aguentam-se bem com apenas 10% da quantidade de que necessitam. O ferrão do Escorpião, chamado de telson, além de servir para agarrar as presas é utilizado na reprodução e para se defender. Todos os escorpiões são venenosos, porém apenas 25 espécies são mortais.
Mas atenção: o escorpião só ataca quando se sente ameaçado.
segunda-feira, outubro 13, 2008
Em Defesa da Língua Portuguesa. blogspot.com
Com o negócio a medrar, o nosso merceeiro resolveu diversificar a oferta e, em espaço bem arranjado, abriu um restaurante. A Florência, cabo-verdiana de nascimento, mas portuguesa no coração e nos papéis, tomou conta da cozinha. Foi mais uma roda-viva lá na terra. Nas mesas sempre cheias comia-se, lado a lado, bacalhau com todos a preceito, cachupa de chorar por mais, moamba de lamber os dedos, picanha assada no melhor ponto e, para as sobremesas, a genial cozinheira preparava um leite-creme de fazer corar os anjos, mas também coisas que desencantava noutras paragens, como as cocadas do Brasil.
Um dia, acho que por inícios dos anos 90 do século passado, sem que se saiba bem porquê, alguns cozinheiros de países onde se fala e escreve o português – de modo tão variado como a comida que por lá se come – sentaram-se à mesa com o firme propósito, asseguravam eles, de uniformizar, por meio de um miraculoso acordo, o aspecto das comidas desses países. Foi o desassossego! Para acalmar os que não acreditaram em tal propósito (há sempre os "saudosistas" da comida tradicional), os cozinheiros-acordistas juraram piamente que só o aspecto dos pratos iria ser uniformizado, que não, que o sabor continuaria a ser o de cada um, que sim, que cada um poderia continuar a cozinhar com os seus próprios ingredientes, que obviamente, os cozinheiros artísticos poderiam continuar a empratar como quisessem, que, evidentemente, a coisa era absolutamente necessária para inundar o mundo inteiro com a comida portuguesa (então as pizzas italianas e os hambúrgueres americanos não o tinham feito?) e para as criancinhas (de 6 ou 7 anos, esclareceram até os cozinheiros-acordistas) poderem escolher mais facilmente os pratos nas ementas ilustradas das cantinas escolares e que a coisa se impunha mesmo, porque nos refeitórios das Nações Unidas andava tudo louco (juravam eles...), porque os portugueses e os brasileiros insistiam em pedir pratos diferentes, apesar de confeccionados com ingredientes muito parecidos, que o novo aspecto, depois de uniformizado, iria abrir as portas a uma política gastronómica a sério, e que não, que ninguém queria mudar os pratos, mas apenas o seu aspecto exterior, e porque sim, que sim, e porque sim senhor. Os que não viam na coisa vantagem, ou até piada alguma, continuavam a querer comer bacalhau a parecer bacalhau, picanha com cara de picanha e moamba que, só pelo aspecto, só podia ser moamba! Diziam até que o aspecto da comida faz também parte do seu paladar e que os olhos também comem! E avançaram com pareceres de gente entendida em coisas de comer a dizer que a ideia era disparatada. Qual quê? Alguns adeptos da nova salgalhada gastronómica começaram a chamar-lhes até “fundamentalistas” e “salazaristas”! Os cozinheiros-acordistas da tal comida de fusão, toda nouvelle, perderam a cabeça e, um a um, com os passaportes bem levantados acima das suas cabeças, gritaram, numa patética e ridícula profissão-de-fé: nós não somos os donos da comida! Nós não podemos obrigar (como se alguém alguma vez tivesse obrigado alguém...) os brasileiros a comer chouriço português, os portugueses a comer linguiça brasileira, os timorenses a comer galinha à moçambicana e os cabo-verdianos a comer moamba angolana. Temos que fundir isto tudo em pratos de aspecto unificado, em que todos os de fora podem mexer na panela de cada um dos de dentro. E até arranjaram uma regra muito simples (números sempre são números, não é?): quem tiver mais pessoas à mesa fica com o direito de mandar na cozinha de todos os outros! Quando passaram tudo a escrito, sim, que estes cozinheiros-acordistas gostam de escrever, sob o título “Acordo Gastronómico da Comida Portuguesa" a regra ficou ainda mais clara: quando a comida brasileira era diferente da portuguesa, os pratos poderiam, facultativamente, ser confeccionados à moda brasileira ou à moda portuguesa; mas quando a comida portuguesa era diferente da brasileira, os pratos teriam que ser apresentados à moda brasileira. Sobre a comida dos outros países, o acordo era mudo, cego e paralítico: que comessem a comida feita nas cozinhas brasileiras e portuguesas, para, depois, quem sabe, poderem olhar orgulhosos para a expansão de uma comida que, não sendo só deles, também podem chamar deles. Na regra dos milhões, os que são mais podem mexer nos tachos de todos. As virtualidades desta mixórdia repelente à vista e sensaborona na boca não são claras para ninguém, mas têm uma vantagem: como o Brasil quer um lugar de cozinheiro nos refeitórios das Nações Unidas, sempre se pode candidatar com um livro de receitas de “comida lusófona unificada”. Os outros países do mundo, que sempre gostaram de provar os sabores de todos nós, hão-de admitir o candidato para confeccionar a nova comida “fundida”, defendem os cozinheiros-acordistas! Sem esquecer, claro, a outra vantagem, essa mais domesticamente lusófona: acaba-se com as casas de pasto e os talhos que os portugueses mantêm cordatamente nos outros países que comem português e substituem-se por botequins e açougues brasileiros. Sim, dizem os cozinheiros do acordo, que isto não é só vosso e "eles" são muitos milhões a mais...
Na mercearia do Sr. António (o pobre anda até a pensar mudar a tabuleta da loja para Antônio, para não perder o trem da grande expansão do negócio que lhe prometeram...) vende-se agora uma “chouguiça” desenxabida, talvez por causa dos temperos tropicais, como manda a lei dos cozinheiros-acordistas! A cozinheira Florência está a dar em doida: tem que cozer a chanfana em leite de coco e servi-la com tucupi, a moamba tem que a fazer com óleo de oliva, os panados são agora preparados com farinha de rosca, a cachupa deve parecer-se com o cozido à portuguesa-moda-do-Recife e as sobremesas têm que levar sempre um toque de leite moça. O António e a Florência não perceberam ainda é como é que esta nova comida travestida e de fusão lhes vai aumentar o negócio a nível internacional e andam seriamente preocupados com os quase 100 000 comensais portugueses, outrora fiéis da boa mesa portuguesa, brasileira, cabo-verdiana, angolana, moçambicana e macaense, que já declararam que não irão pôr mais os pés no novo restaurante! Comidas daquelas? Que as comam eles!"
João Roque Dias | Tradutor (CT)
www.jrdias.com
www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa