sexta-feira, novembro 30, 2007

. . .

Ponto a ponto se enche este texto de nadas,
retratos dum dia com menos sol,
menos calor,
menos rol,
menos fervor.
Cada ponto é um ponto de vistas erradamente encaradas,
pedaços de fervor,
momentos airosos,
alguns de amor,
de um quanto-baste, calorosos.
E se este ponto é o meu ponto,
qual crítico mo virá apodrecer,
pois se este é na verdade o ponto que vejo
aquele ponto que no dia-a-dia manejo
que o tenha bem meu, até eu querer.


AM

1 comentário:

Anónimo disse...

E é mesmo teu até quereres! Isso é ponto assente! :-)