quinta-feira, junho 07, 2007

Um dó li tá

Vivemos diariamente uma procura do nosso outro eu; há quem já o tenha encontrado, há quem já o tivesse tido, há quem acredite que é aquele mas não o tem e depois há quem não o tenha mas sente que ele o é.

Os opostos atraem-se - positivo e negativo, yin e yang. Por serem diferentes não entram tantas vezes em conflito, têm conversas fluidas porque defendem diferentes pontos de vista, devem possuir uma forte vontade de adaptação. Têm de se moldar um ao outro, ser compreensivos e tolerantes, e têm de se amar e respeitar muito para aguentarem uma vida a dois.

Mas aqueles que são muito parecidos também podem ter harmonia na relação. Aliás, a coisa é facilitada em muitos aspectos. Hábitos parecidos, gostos semelhantes, interesses comuns, modu vivendi em sintonia... Todos estes factores são bons pois unem o casal, criam estabilidade, acrescentam paz e sossego à relação. Contudo há que ser dinâmico, procurar variar nas actividades a dois para não cair na rotina aborrecida do dia-a-dia. Se serem parecidos é bom pode também ser muito mau, e aí só o amor dos dois e o querer estar bem com a outra metade ditam a história da relação.


Se realmente forem feitos um para o outro a união acontecerá, independentemente de tudo o resto.

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