domingo, abril 15, 2007

Histórias #2

Naquela manhã tudo estava calmo e sereno, como deixáramos na noite anterior. O dia passou-se e com a noite veio a promessa dum jantar romântico. Nós dois, numa valsa de sabores e sensações inesquecíveis. Pelo menos assim esperava que acontecesse.

Chegaste e gerou-se a discussão. Sem quês nem porquês bombardeaste-me com palavras dissonantes ao meu ouvido. Estragaste a noite surpresa, estragaste o nosso dia. E estragaste os dias seguintes.
Agora estamos assim, cada um para seu lado, vivendo a vida que (não) escolheste. Estarás feliz? Será que sentes a minha falta? Quanto tempo mais ficaremos assim apartados um do outro, tu que és a minha alma...?

Amo-te, demais. Amo-te com todos os poros que existem na minha pele e lamento este afastamento. Quero-te tanto, meu amor... Sofro cada segundo que não te vejo, cada sono sem ti é um pesadelo que teimo em recordar todas as noites... Eras meu, será que mesmo longe ainda és...? Esta dúvida atormenta os meus dias...

Pediste tempo e dei-to. Quiseste espaço e já o tens.
É a minha vez de pedir e peço o teu amor de volta.


Uma planta só dá flor se a regarmos, se a adubarmos, se a tratarmos com carinho. Se ela murchar diremos: oh!... Esqueci-me de a regar... E gostava tanto daquela flor...

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